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segunda-feira, agosto 16, 2010

Amor Que Deu Nó


Das conversas quentes trocadas sem poder tocarmo-nos
Dos olhares demasiadamente desejosos e flamejantes
Olhamos para o que somos e fomos
Sorrimos e choramos aos montes

Pois nos sentimos na real
Pacto de alma
Sem abandono
Amor de muito, nunca banal.

Carne e pensamentos, bem alí, conosco
Deixando transparecer a vontade brilhante e tom fosco
Suor, vapor, calor, abraço em tom maior
De notas tocadas ao mesmo tempo, sem Ré nem Dó.

É vontade de coito da vida de dois,
Que finda num afeto sem fim
amor que deu nó.