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sexta-feira, novembro 16, 2007

assim


Assim se elucidam as fontes do ser

No mais infame ar de nascer

tão puro quanto a luz

e tão trevoroso quanto a alma que o seduz


E tudo se perde em palavras jogadas

Ao vento, sem cor

rancor dentro de lágrimas

chuva de anestesia da dor


Como algo que nos deixa assim,

Sem saber o que fazer

como a prisão do querer

entre palavras que escondem tudo aqui


Não deixe pra depois o que está para acontecer

não deixa a agonia encontrar a alegria

pois não viver bem, pra mim é covardia

algo que não pode permanecer


pois é, assim...