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quarta-feira, setembro 27, 2006

Memória


Como o sol atravessa a terra
eu vejo teu rosto brilhar
feito algo que vê minha alma
e trepassa a linha da guerra
e traz o amor.

Contagiou,
esse teu brilho tão intenso
que ninguém vê de fato
mas está aí e me faz pasmo
por ofuscar meu ego e me mostrar frágil
por te amar sem ter teu rosto afável...
juto ao meu.

Mas quado olhares ao sol
prometa-me lembrar de nossos dias de alegria
onde tudo era vivo em tua face
e nunca era possível demostrar-se a apatia
...

luzes ao vento escondendo e anestesiando a agonia.

sábado, setembro 09, 2006

caminhos


Como o mar cobre as almas que mergulham nele
Eu tenho sem pudor fazer valer tudo isso
pra poder me encontrar e me livrar dele...
Esse peso agonizante que me colocaram sobre as costas
vendo meus pés afundarem como na água afunda a rocha
jogada por um monstro estranho
que todos chamam de apatia
mas que nem sem te deixa sem vida
porém faz morrer esta lentamente
e nos faz ser tão inconsequentes
por acahar que o amanhã não existe
e não existirá nunca se formos tão tristes
caminhando pra rumos tão incertos quanto nosso amanhã
mesmo vendo tudo desabando
e assim se viarndo e falando pra nós mesmos:
nada foi em vão, mas tudo não passou de nada.