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terça-feira, abril 29, 2008

Cantos e rios

Sem sombra de dúvida
A dúvida nos mantém vivos
Num misto de alegria e chuva
Que completam as tristezas de nossos rios

Rios profundos
E de tanta risada, imundos
Como a vontade mundana de se encontrar

Nos braços de quem se vê passar

E é tudo tão estranho
como a risada acompanhando o pranto
De quem é feliz com os amigos
E mesmo assim chora aos cantos...

Tantos cantos incontáveis.

segunda-feira, abril 28, 2008


O óbvio nunca se vê
Na superficial mente de quem se vende
E venda os olhos das crianças que acreditam
E acabam sem saber o que fazer

É tão normal pra todos
Não construir, manipular
Colaborar pra instigar
O monstro da ingnorância dos outros

Nunca iremos ver o sol como é
Se não lutarmos com fé
Pra que um dia esse véu acabe

No chão, pisado
E não nos trate como um simples quadro...

De frutas, mesas e cadeiras sem sentido.

Sanidade Sanitária





Eu sei que todos estão loucos

e eu também
mas sanidade não se vê
e vamos morrendo aos poucos

Mas o que é ser são
Conhecer o bem?
Ser forte de coração?
Não, quero ver o que vem

Pode não ser o que eu quero
Mas quisera eu controlar e ser normal
Pois viver é calmo e frenético
Combinação entre o revigorante e o fatal.