Páginas

segunda-feira, outubro 04, 2010

Athaliba e a Firma - Política

Por conta da indignação, tenho algo que já disseram na música a seguir a dizer^^.

Segue aí a música e a letra.

Com vocês, Athaliba e a Firma - Política




Nossa vida mais e mais ficando crítica
Basta olhar que você vê que a vida cívica
Deteriora tanto quanto a coisa pública
Quanto choro, quanta fome, quanta suplica
Quanto nojo de saber que gente estúpida
De mamatas vão vivendo na república

Joga o jogo de enganar postura física
De enganar figura lá postura cênica
Vem política estúpida e anêmica
Vem política raquítica, cínica
Choque vai, inflação vem de forma cíclica
Nem precisa consultar a estatística
Pois de fato a gente sente a vida rústica
Que não há como mudar o tom da música
Pois vai mudar, vai melhorar, vai ficar nítida
Sua alegria de viver será explícita
Nos palanques bem montados, boa acústica
São patéticas promessas de política

De política em política (3x)

Essa política gerando gente cínica
povo mais cada vez ficando cético
Gabiru será um dia milimétrico
São escândalos, processos quilométricos
São seqüestros, falcatruas sem inquéritos
Ser parente se promove pelo mérito
Superfaturada a compra, coisa ilícita
Divulgado o resultado da balística
Só se tinha um tiro certo para o céfalo
Deram dois na inflação, efeito ínfimo
Galopante volta a fera, segue o ritmo
Qual doença degradando o corpo aidético
Então o político declara ser o médico
Diagnostica que a cura é pelo empréstimo
Com certeza vai querer morder o dízimo
E ao problema ele receita um analgésico
E toda verba vai pro bolso dos corruptos
E todo o povo ajoelhado ante o púlpito
Ora a deus, pede luz para o facínora
Encarnado na figura do publícola

Avanço no futuro, cibernética
Com videogame, disc-laser, informática
Mili-dados vão na fita magnética
E essa política atrasando o sul da América
Demagogia se tornando vida prática
Recessão na economia mais estática
A gente não sabemos nem uma gramática
E na saúde como a coisa está dramática
Se ganho vinte: noves-fora, matemática
Lá vai imposto numa construção lunática

Teve debate na TV caiu na sátira
Lobbies lobos lambem lá de forma sádica
Outros bobos querem resolver na mágica
Alguns acharam a solução compondo máximas
Outros já preferem agir de forma tácita
E tudo via se aprofundando na retórica
E de política o povo está com cólicas
E vai levando na sua vidinha módica
Quando o que dá risadas, sente cócegas
Do salário de miséria, coisa cômica

Parlamentarismo, monarquia ou republica
Muda o nome e terão todos forma única
Se não mudar a mentalidade lúdica,
modo de se encarar a coisa pública
Enquanto isso a esperança mais umbrícola
Secando a roupa no varal ainda úmida
sol batendo numa gota d'água fúlgida,
Que será de nós e de nosso habitat ...
Suando as mãos nós limparemos a política
A inflação é conseqüência desse cólera
E todo mal que nos assola é uma alíquota
Cujo montante principal é a política
Essa política sem lógica, sem nexo
Essa política do próprio paradoxo
Essa política larica mais que tóxico
Essa política do fight bem no plexo
Essa política que não respeita sexo
Essa política perdida em circunflexo
Essa política mentiras em anexo
Essa política do choque heterodoxo



Tudo Acaba em Pó!

É, aqui no Maranhão e no Brasil mais um período eleitoral chegando ao fim e o fim de uma construção também.
Dizem que aqui existe democracia, mas só se for a forçada mesmo. Não dá vontade nem de votar, não dá vontade pra nada, só dá vontade de jogar enxurradas de coquetéis molotovs em todos os malditos corruptos. Aqui em terra de Sarney a filha cheiradora de pó ganhou com as urnas compradas dos interiores ignorantes e ainda teve ajuda dos que tem informação mas não usam a cabeça pra pensar em mais 4 anos de atraso depois de um império construído a base de desvios por 45 anos de história da família. Já diria Athaliba e a Firma: "Essa política larica mais que tóxico!"

É Maranhão, do pó fugistes e ao pó pelo jeito não escaparás!

Tudo acaba em Arrocha!