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domingo, outubro 26, 2008

Transbordamento de Tudo


Eita alma!
Não se acalma nunca
Nem quando sobra tanta falta
Nem quando a vida afunda

Inunda todas as saídas e contrai os pulsos
Parecem querer sair do corpo
Que dança em movimentos confusos!
Desenho torto de traço solto

E de tanto guardar, explodiu
Deixando pedaços de mim em tudo
Um andarilho, piso de chão avulso
Que de tanto chorar, olhou pra frente e riu.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Tardia Memória


Se lembra... ou não?
Somos tão sãos quanto os santos
Amparados de mantos
Que são quase chão.

O que temos em nossas mãos é presente
Futuro constante inconsciente
No instante inseguro da mente
Que faz com que o passado se movimente

Mas pra que tanto... lembrar?
O que vemos é fato
Afetado, bem além do tato
E nos faz... sorrir e chorar.