Como o vento que passa por entre as frestas do mundo, vazio, cheio, profundo...
quinta-feira, setembro 17, 2009
Repente da Queimadura de Sol Nos Olhos
E de repente o sol vem
Mas tão forte que nada sentimos
E o que se tem?
O bem e o mal entre corpos vazios.
Vale apena sentir o calor?
Espetáculo de horror queimando no asfalto
corpos no chão!
Ei, você! Mâo ao alto!
O inocente se vê culpado
O coitado se vê condolente
A toda dor de homens cinzas, malvados
Que no fim das contas são todos parentes
Aparentemente fardados
Fadados se autoflagelarem
distribuindo violência em trapos
que vestem a segurança e camaradagem
E de repente o sol vem
ofuscar a imagem e semelhança de todos.
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