E a parede que construiram com espinhos está alí
E o prédio cheio de dinheiro continua alí também
Como barreiras impostas dispostas a ruir,
Como se fosse cair sem deixar vintém.
E eles não querem deixar, pra nós não
Nós queremos mudar a estrutura
De prédio p'ra escola de imensidão,
De muro p'ra tapete de informação.
Mas pra onde ruma a supremacia?
Eles um dia vão dizer:
- Ruma até a última sala vazia
Onde só sobra você.
Derube o muro!
Derrube o prédio!
Derrube o poder!
Derrube o tédio!