E se hoje eu fosse diferente?
Seria como foi antes
Algo transparente e inerente ao espaço
Mas a cada passo me esqueço e vou lembrando...
E se eu não fosse tão triste e frágil?
agilidade afável o mago real
tanta coisa gira, tanta alma grita, tanto som aflito
Meu destino é ser só, pois faço mal
...Passando mal.
Como o vento que passa por entre as frestas do mundo, vazio, cheio, profundo...
sexta-feira, novembro 27, 2009
segunda-feira, novembro 23, 2009
(In)certo
Novo e doce garoto velho e amargo
Como o sucesso do fracasso premeditadamente imprevisível
Próprio incentivador e carrasco
Asco e deleite de quem ao redor é sensível,
Confuso garoto sem futuro certo.
E há futuro?
...incerto.
Como o sucesso do fracasso premeditadamente imprevisível
Próprio incentivador e carrasco
Asco e deleite de quem ao redor é sensível,
Confuso garoto sem futuro certo.
E há futuro?
...incerto.
sexta-feira, novembro 20, 2009
E agora
E agora?
É preciso foto, é preciso morte, é preciso tato?
Que fato é esse, o que te assola?
Desolação por amor caído é só mais uma obra...
Obra do destino que nos impôe o que queremos sem saber
Ou o que não queremos e temos ciência.
Mas aí? cadê a essência se o ser amado foi??
Embora...
Embora a cerveja seja boa, o abraço da amada é melhor...
mas algo se perdeu entre a entopecência e a inocência.
É preciso foto, é preciso morte, é preciso tato?
Que fato é esse, o que te assola?
Desolação por amor caído é só mais uma obra...
Obra do destino que nos impôe o que queremos sem saber
Ou o que não queremos e temos ciência.
Mas aí? cadê a essência se o ser amado foi??
Embora...
Embora a cerveja seja boa, o abraço da amada é melhor...
mas algo se perdeu entre a entopecência e a inocência.
terça-feira, novembro 10, 2009
Rosas e Cactos
E nos mais estranhos caminhos
Encontramos rosas e espinhos
Cactos com águas e figos,
Matam sede mas arranham,
Cativam mas espantam
com aroma e com ardor,
A vida e o amor.
Encontramos rosas e espinhos
Cactos com águas e figos,
Matam sede mas arranham,
Cativam mas espantam
com aroma e com ardor,
A vida e o amor.
domingo, novembro 01, 2009
Quem Matou a Vontade
Quem matou a vontade?
Foi você?
Não acreditamos mais nem em luta por igualdade
Porque quem escravizou tá sempre a crescer.
E vários falam que a questão não é cor
Mas nem sabem quanto rancor foi acumulado
Lado a lado com os séculos de trabalhos
Movidos a sangue e dor.
Querem saber quem matou a tal vontade?
Pergunte a quem não nos pagou.
Não nos deu lar e ainda disse que nos libertou
E onde esconderam a verdade?
Dentro de idéias que perpetuam a falsa igualdade
Mas que de África, dos quilombos e das favelas, nunca cuidou!
E milhões de crianças e jovens hoje estão em apatia! Me digam, quem matou?!
Matutou? Não é difícil saber, mas dói sentir.
Foi você?
Não acreditamos mais nem em luta por igualdade
Porque quem escravizou tá sempre a crescer.
E vários falam que a questão não é cor
Mas nem sabem quanto rancor foi acumulado
Lado a lado com os séculos de trabalhos
Movidos a sangue e dor.
Querem saber quem matou a tal vontade?
Pergunte a quem não nos pagou.
Não nos deu lar e ainda disse que nos libertou
E onde esconderam a verdade?
Dentro de idéias que perpetuam a falsa igualdade
Mas que de África, dos quilombos e das favelas, nunca cuidou!
E milhões de crianças e jovens hoje estão em apatia! Me digam, quem matou?!
Matutou? Não é difícil saber, mas dói sentir.
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