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quinta-feira, janeiro 28, 2010

"E do alto se jogou, se afogou
E cresceu, se encontrou e amou."

(Trampa - Um Minuto de Silêncio)

Pra Sair

Alguém me leva pra sair?
Mas que seja fora de mim
Lugar (in)comum que sou

Out of here, some place in our souls.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Letrofagismo


Livros, livros
Comer livros!
Pessoas, seres vivos
No papel da mente, livres

E a donzela do teu lado
Acariciando teus lábios.

Nem herói nem vilão és
Só leitor, de realidade e ficção
Ah! impressão

Impress.

terça-feira, janeiro 19, 2010

Como Nascem Os Monstros

Era pequena a maldade
contida e estranha
Alimentada parte a parte
Lá nas entranhas

Tamanha Entrada de década
O mundo se acaba, aos poucos
Tragédia após tragédia

Era pequena a triteza
Meio pequenina
Em meio aos meninos e meninas
Que não dividiam nada na mesa

E lá se foi a inocência
Decência? Sem [cê] cadê[ncia] de cá.
Entre mortes e sobrevivências

Se comer mais, vive
Se matar mais, vive
Se tirar mais, vive
mas se morrer, morreu

Como o mundo se move?
com todos no maior "dog eat dog" de todos os tempos.

Monsters Trade Centers, Gerras Civís Estelares,
Malabares do Meio Ambiente.

Se as pessoas boas e manipuladas caírem?
Cada monstro por si.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Não Recebi Gratidão

Sou grato pela minha alma
Calma e revolta.

Sou grato pela minha compaixão
Sem um pingo de misericórdia

Sou grato por ser grato
Mas não recebi gratidão.


Não recebi gratidão.

terça-feira, janeiro 12, 2010

Eco Horizontal




Me peguei olhando o horizonte e nem sei porque
Seria natural fazer isso.

Parecia prolixo,
Demodè,
Aqueronte.

Apronta conosco
Nossa mente
Sem fim
Sufoco

...Oco.

Vagamundo


Quem sabe no fundo
Eu leve jeito pra ser vagabundo.

Não daqueles que vagam moribundos
Mas aqueles vagam nas almas do mundo.












"coração de vagabundo bate na sola do pé." 
(ditado popular da malandragem)                                                                                                                           .

domingo, janeiro 10, 2010

Entrelaços do vôo do Palco

Entrelaços entrelinhados de papéis amaçados
Descalço, vejo tudo do alto
Com pés no chão, mas alados
Um siples salto, da lama ao palco

Arremate do canto
Pranto tanto, de alegria e desespero
Assoberbando o enterro
Da vida como um manto

Somos tantos, querendo gritar,
Pra depois se jogar
E entregar a energia
do público que nos elogia

E essas são as assas
Feitas de mãos
Nos elevam
nos dão chão

Pra cair e levantar Música.

terça-feira, janeiro 05, 2010

Hibridos antigos, vida exalada


Os pés cansados ainda se levantam pra pular
e ver além do muro e nós
O nó na garganta nos faz parar e ver o que não há
E não há nada, nada mesmo além do pó

Poeira e sangue pairam sobre meus irmãos
A pele é escura e o passado quase foi ocultado
mas a alma é mais forte e aponta um norte que não é em vão
somos todos uma vida com o que buscamos, com o que nos foi roubado

e aí sim eu vejo, não roubarão mais nada!
Basta! quero meu lugar
E é ao lado de meus irmãos e minhas irmãs

Que estão seguindo junto aos meus amigos, amigas e amadas
E se um dia eu fui quem não pra ser nem estar,
Agora sou realmente eu e ergo minhas mãos, e minha filosofia já não é vã.



.................................................................................
Em 27/06/08. antiga. 

Tetricidade

[...] a vida vai, em repente
Se repete incessantemente
Sempre com algo a nos dizer

Tenho medo e não tenho
De saber pra que convenho
Estar aqui ou não estar
Sem tragédias ou com elas pra nos desesperar
e talvez o meio nos salve
O que quase-nunca-sempre acontece
Por que não se vê nosso desempenho

E continua a dúvida
Turva e calada
Gritando ao amanhecer ou na madrugada
De pé pra parede que cerca cada um
Às muitas-poucas vezes esquecida
Surge como uma dolorosa facada
Chamada individualidade

Nessa (in)feliz realidade
De sombra-luz, bondade-maldade
temos fé, amor, afeto e perseverança
como se ninguém ainda tivesse matado a esperança

Ela tá sangrando! de ano a ano, mês a mês, segundo a segundo, cara a cara, tez a tez.
Mas vamos a curando, toda vez
E vazio torna a voltar
E rio corre pro mar (mas e o mundo?)
Lá no fundo.

Quer dizer... Que sou eu?
P'ra quê vim?
P'ra que fim?
A gente nasce... mas já morreu.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Lua Crescente


Sendo assim, vamos em frente
Lutar, vencer, perder, respirar, viver
Nessa vida ambivalente
Em lua crescente.