Como o vento que passa por entre as frestas do mundo, vazio, cheio, profundo...
quinta-feira, junho 01, 2006
...Palavras ao vento...
...Ira...
Ver todas as coisas que aqui acontecem,
e mesmo assim, não se indignar.
...Ira...
Saber que meu amanhã é tão obscuro quanto meus pensamentos,
e mesmo assim, seguir em frente.
...Coragem...
Mesmo que minha alma seja indecifrável,
agir como se eu fosse previsível.
...Morte...
Ir até o nada para buscar o tudo que perdi aqui,
para não me perder de mim mesmo.
...Vida...
Ter de sofrer tanto,
mas continuar caminhando...
...de encontro à dor.
Dói até o infinito d'alma e perfura...
...os coágulos sólidos de meus sentimentos...
...Frios.
Gelei minha alma para conservá-la e parar de sofrer,
mas não consegui.
Não é possível, mas é opcional...
...porque eu vivo.
Vivo para não me acorrentar ao nada,
e diante de tanta dor, poder sentir só uma coisa:
O calor doutras almas que me vêem às sombras...
...Para encontrar outras luzes...
...Luzes ao vento.
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2 comentários:
gastei da parte em que elas fora embora esumiram.
té mais
massa garoto^^
muito bela a foto!!!
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