
Me vê? Talvez eu nem exista
Seja algo insista em viver... morrendo.
Mas tudo isso é pura desculpa,
Lágrima de quem procura alento.
Atento e aéreo, tento capturar o vento
Tão livre e preso quanto eu,
Nascido de ventre negro, trabalhador, mas sujeito... ao meio
Que nos joga tanta coisa que nunca tinhamos feito.
E então, me vê?
Não com os olhos deles, mas o seu
Aquele que me olhou da primeira vez, me abraçou
Aquele olhar que te fez esquecer
Dessas diferenças de hoje, de qualquer ser...
Me vê?
Nenhum comentário:
Postar um comentário