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terça-feira, janeiro 05, 2010

Hibridos antigos, vida exalada


Os pés cansados ainda se levantam pra pular
e ver além do muro e nós
O nó na garganta nos faz parar e ver o que não há
E não há nada, nada mesmo além do pó

Poeira e sangue pairam sobre meus irmãos
A pele é escura e o passado quase foi ocultado
mas a alma é mais forte e aponta um norte que não é em vão
somos todos uma vida com o que buscamos, com o que nos foi roubado

e aí sim eu vejo, não roubarão mais nada!
Basta! quero meu lugar
E é ao lado de meus irmãos e minhas irmãs

Que estão seguindo junto aos meus amigos, amigas e amadas
E se um dia eu fui quem não pra ser nem estar,
Agora sou realmente eu e ergo minhas mãos, e minha filosofia já não é vã.



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Em 27/06/08. antiga.