E se não tivessemos sido nós? Quer dizer, se talvez por um instante os lábios não tivessem feito nada e nem o corpo? Se pensa isso profundamente quando percebemos o quanto a vida mudsou e continua em mudança. Lugares, rostos, rios, mares, areia, terra, farinha, peixe-pedra.
E foi, foi, foi indo e construindo um monte de ramos que brotaram e também outros que só pararam. Mas indaga a garganta: E se parasse tudo algum dia, o que aconteceria? Talvez viesse entendimento de uma nova fase. Os laços particulares provavelmente iriam se desfazer por conta dessa nova passagem. Logo os beijos se afastariam, o calor também, e restaria aquele aperto de mão de negócios. E talvez não acontecessenada disso, só uma sombra pairaria sobre o que foi um amor.
Mesmo com as hipóteses, sabemos que o que pode acontecer tem grande parcela no que fazemos e queremos. Hoje portanto, fico feliz em descartar a sombra e o afastamento, poiis sei o que quero e vou fazer. Receio que minha companheira também saiba, e por isso abro um sorriso maior ainda ao pensar no dia em que formos nos encontrar de novo.
O que foi ou não foi não vai depender do que vem a ser o amor.
Um comentário:
belas palavras e muito boa a tese.
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