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quarta-feira, outubro 11, 2006

Luz das Ondas


O tempo passa
Assim como o vento faz a brisa
E distorce a luz que bate nas ondas.
E o mar se acalma,
e vem a alma a serenar
E vêm as palavras pra elucidar
O pensamento de quem ainda não se mostrou
E a decadência daquele que ainda não procurou
Amar e ser amado pr'o tempo passar
E dizer enquanto vê os amigos a andar
Que a vida aqui se encontrou
Pra não morrer depois
Pois se concretizou
E fez os sorrisos aparecerem
E fez as risadas serem agradáveis
E fez todas as insanidades serem afáveis
Se encontrando pra depois morrerem,
Por tentar encontrar sanidade em tal vida
de andar e andar
Sem conseguir se encontrar
Mas então ver e chegar
até a amizade e a luz
na brisa que bate
nas ondas do mar.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Memória


Como o sol atravessa a terra
eu vejo teu rosto brilhar
feito algo que vê minha alma
e trepassa a linha da guerra
e traz o amor.

Contagiou,
esse teu brilho tão intenso
que ninguém vê de fato
mas está aí e me faz pasmo
por ofuscar meu ego e me mostrar frágil
por te amar sem ter teu rosto afável...
juto ao meu.

Mas quado olhares ao sol
prometa-me lembrar de nossos dias de alegria
onde tudo era vivo em tua face
e nunca era possível demostrar-se a apatia
...

luzes ao vento escondendo e anestesiando a agonia.

sábado, setembro 09, 2006

caminhos


Como o mar cobre as almas que mergulham nele
Eu tenho sem pudor fazer valer tudo isso
pra poder me encontrar e me livrar dele...
Esse peso agonizante que me colocaram sobre as costas
vendo meus pés afundarem como na água afunda a rocha
jogada por um monstro estranho
que todos chamam de apatia
mas que nem sem te deixa sem vida
porém faz morrer esta lentamente
e nos faz ser tão inconsequentes
por acahar que o amanhã não existe
e não existirá nunca se formos tão tristes
caminhando pra rumos tão incertos quanto nosso amanhã
mesmo vendo tudo desabando
e assim se viarndo e falando pra nós mesmos:
nada foi em vão, mas tudo não passou de nada.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Sem lugar pra ir


...Pra onde vou não existe nada
e todas as folhas são pardas
e são todas iguais a mim,
mal-amadas, despresadas, ofuscadas
Por isso estão no caminho pra onde eu vou
sem lugar pra ir,
sem graças pra rir,
sem motivo pra continuar aqui
vendo todos se divertirem na tragédia
sem olhar pra dentro da tristeza que é isso
por estarem cegos e entorpecidos
mortos já nascidos.

por isso vou embora,
sem lugar pra ir.

domingo, julho 02, 2006

Prantos em melodias


De minha alma vêm teus gritos.
De tua alma vêm meus prantos.
Vindos de olhos aflitos
Eneblinados com teus fatos,
tuas quedas que me levam junto
E me fazem impotente
Por ser tão real
E você, tão banal.
Mas mesmo assim, única pra mim.

E não vê isso...
...Nem pra dizer: Sim,
Sim, te amo
Sim, te quero
Sim, te beijo.

Porque preciso disso
Sem você, sou fraco
Sem você, não passo de um barato bardo
me entorpecêndo e cantando...
...Você.

Você é a única musa de minhas amargúras inrustidas,
Das minhas alegrias desapercebidas,
Dos meus prantos em melodias...

sexta-feira, junho 30, 2006

Teia de ilusões



Entre caminhos entrelaçados, meus passos se deslancham
Entre a via de meus lagos, vazios profundos de diamante...
...lacrimejando em vão.
--Discipando-se em meus rios no chão.

Entre a vista de meu precipício, vejo meu corpo saltar
vejo teu sangue coagular e enrijecer
petrificando o amor que um dia tive...
---Quando tanto sofrimento irá acabar?

Meus lagos viraram mares de sangue e dor
vindos de tua maldita flor,
de teu maldito amor...
...Eu.

Rancor de outras vidas, paixão entre as feridas,
Escreção de medo e apatia...
...e vazio, como o mar sem olhos pra ver
E estático como a aranha sem fios pra tecer.

Teia de ilusões.

segunda-feira, junho 26, 2006


num dia de chuva eu me vi pelo vidro
e vi a sombra que sou eu,
nesse quarto escuro
onde brigo comigo
onde sou eu meu martírio.

entre murmúros e saudade, lá está ela
escondida nas lembranças afundadas na lama
às vezes defigurada como esses lençóis que nunca foram arrumados
mas que continuam espalhados naquela cama...
...e não sei se irei usá-la uma noite mais.

e até sair é difícil
não sei encontrar portas no meio da escuridão
porque todas as paredes são iguais,
e todas as janelas mostram minha face na chuva
que vem dos meus olhos e desagua nas ruas

Ruas de mim mesmo
com buracos de amargura
rachaduras de apatia, banhadas pela água turva
recheada de lembranças,
recheada de saudade.




mas esquece tudo o que eu falei...

quinta-feira, junho 15, 2006

...trevas......meu refugio, minha casa......ond eu posso ver......e os outros naum......todo o esforço para permanecer entre vcs......naum vale a pena.........fujo da luz......ela me segue......tenta me segar......mas agora eu vejo tudo......o mal de dentro cresce......a exaustaum naum tem efeito......a loucura tomou o corpo......Q antes andava na luz......superficial.........e agora......vê q a realidade eh a noite......o escuro......dark......as vozes continuam andando sob esse caminho......maligno?......nunk......insano?......talvez......real?......logico.........chegará o dia em q a raiva da superfície tomará os corpos dakeles q andam ao meu lado......chegará......o sofrimento q eu sinto......um dia irá acabar......o mundo q eu conheço também.........minha mente soh pnsa em uma coisa agora......tudo o q eu falei......tudo q está aki......foi envão......entaum me calo......silencio eh eh loucura do novo mundo......e vai ser ond tudo temina......silencios......trevas......dark.........


...lodo......percorro por entre mim mesmo......tentando encontrar o 'eu' q eu perdi dentro de mim......mergulho no mangue......naum consigo voltar......minha pele se fincou a escuridaum......absorvendo todo o mistério q há nela.........por q ter medo do escuro?......vc naum pode ver?......solidaum......dentro dela vc pode ver todos os seus medos......mas vc nunca estah soh......basta apenas sentir......a escuridaum nos acolhe.........sinto as pessoas q passeiam pelo concreto e tem a escuridaum em volta de si......sinto......por q na escuridaum nunca se estah soh......mas sim, se sente a solidez e frieza da pele de concreto q nois adiquirimos......assim criando a nossa própria......solidaum...







...pensamento quebrados...

quinta-feira, junho 01, 2006

...Palavras ao vento...


...Ira...
Ver todas as coisas que aqui acontecem,
e mesmo assim, não se indignar.
...Ira...
Saber que meu amanhã é tão obscuro quanto meus pensamentos,
e mesmo assim, seguir em frente.
...Coragem...
Mesmo que minha alma seja indecifrável,
agir como se eu fosse previsível.
...Morte...
Ir até o nada para buscar o tudo que perdi aqui,
para não me perder de mim mesmo.
...Vida...
Ter de sofrer tanto,
mas continuar caminhando...
...de encontro à dor.
Dói até o infinito d'alma e perfura...
...os coágulos sólidos de meus sentimentos...
...Frios.
Gelei minha alma para conservá-la e parar de sofrer,
mas não consegui.
Não é possível, mas é opcional...
...porque eu vivo.
Vivo para não me acorrentar ao nada,
e diante de tanta dor, poder sentir só uma coisa:
O calor doutras almas que me vêem às sombras...
...Para encontrar outras luzes...
...Luzes ao vento.