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segunda-feira, setembro 29, 2008

Cadê a vida, Cadê a cor


Ando meio assustado
esse mundo tá pardo,
igual papel de pão usado.

Na vitrine eu vejo tanta coisa...
Tanto barulho pra nada.
Cadê nossa imaginação, que não mais coita?
Cadê a nossa empolgação ao sentir a madrugada?

É tanto ouro que a grama vai secando
E nos mostrando todo o final,
Que construimos no gerúndio: Acabando
Morrendo por coisa tão banal.

Ando meio assustado
esse mundo tá pardo,
igual papel de pão usado.

Cadê os lápis pra colorir esse papel?

.

Um comentário:

Camila Chaves disse...

epa! falou em cor, chamou minha atenção. falou de lápis de cor, então... minha primeira leitura por aqui... gostei de verdade. (=