Minhas mãos estão cansadas...
Eu toco e não sou visto pelo meu toque
Eu falo e não sou visto pela minha voz
No presente momento estou presente, entregue.
"Quando cair, Olorum, me carregue."
.
Faço permanecer minha impressão
Faço por mim, e quem, antes de mim, veio
Nas veias tenho vontade anseio.
Anseio de alegria, batalha, alforria
Alforria da imagem que me aprisona a quem não me vê ou meu feitos
Essas são as verdadeiras chibatadas que doem
É, o sangue escorre.
Se for pra me acompanhar, não me julgue
Não diga que meu caminhar é inútil
Não diga que minha força é fútil!
As lágrimas dessas palavras saem amargas
Pois quem fez sangrá-las por aqui
É a mesma quem me fez amá-las.
.
E com ou sem forças, vou continuar
Pois cansei de me apegar a pessoas que não querem ver o brilhar
E se querem, desviam o caminho antes dele terminar.
Bi Olorun Ba fè!
Um comentário:
lindo!
axé.
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