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quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Bi Olorun Ba Fe

Minhas mãos estão cansadas...

Eu toco e não sou visto pelo meu toque
Eu falo e não sou visto pela minha voz

No presente momento estou presente, entregue.
                                  "Quando cair, Olorum, me carregue."

.

Faço permanecer minha impressão
Faço por mim, e quem, antes de mim, veio
Nas veias tenho vontade anseio.

Anseio de alegria, batalha, alforria
Alforria da imagem que me aprisona a quem não me vê ou meu feitos
Essas são as verdadeiras chibatadas que doem
É, o sangue escorre.

Se for pra me acompanhar, não me julgue
Não diga que meu caminhar é inútil
Não diga que minha força é fútil!

As lágrimas dessas palavras saem amargas
Pois quem fez sangrá-las por aqui
É a mesma quem me fez amá-las.

.

E com ou sem forças, vou continuar
Pois cansei de me apegar a pessoas que não querem ver o brilhar
E se querem, desviam o caminho antes dele terminar.


Bi Olorun Ba fè!