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quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Nó na Garganta

Eu?
Mero mortal
Não tão normal
Mas vivo

Todos os dia olho no espelho e vejo quem sou
Produto do meio e absorção de mim mesmo

Sei quem sou e o que posso vir a ser
E caminho com um rumo
pegando o que posso colher
dos vinhos de lá do fundo

Em constante mudança interna
Ternura de quem me acompanha
Brilho do suor na testa
Sol que esquenta a terra.

Não sou o bastante
Nunca fui
Pretendo não ser
Pra de repente bastar e morrer

Sempre mais.

...
Corro atrás.
E quem não correu?
Meu destino é meu e dos outros
Que estejam comigo ou não
Mas que nada nasça natimorto!

Falta ar, Falta sangue, Falta fala
Mas a boca não cala
Nem o sangue pára
E o vento passa

Se fores ver, nada foi em vão
Se quiseres ir sem saber, entenderei o não
Mas se desistir é ser forte
O mundo todo é, pois caminha p'ra morte
Novo caminho, norteado pelo desatino

Não faço questão de vencer
Só não quero ser um rastro de algo que não fui.

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