Como o vento que passa por entre as frestas do mundo, vazio, cheio, profundo...
quinta-feira, agosto 26, 2010
Desabafo
Eu não sou desse mundo, acho. Meu alvoroço normalmente é por coisas como a grama do quintal secando ou um amigo morrendo. Nunca acreditei em descaso do acaso. Se eu me atraso, é o tempo que não me seguiu. Se me adianto, o tempo nem existiu. Tenho em mim que a minha raiva da banalidade surgiu quando percebi que sou humano e não máquina. Tenho sono, fome, preguiça, esquecimento e tudo mais. Os tons florais da minha vida se encontram bem aí, nessas convergências divergentes. Não tenho hora marcada pra tentar agradar a quem gosto. Não tenho gesto mecânico pra acariciar meu redor. Não vejo que tudo tem que estar muito bem organizado e em um certo lugar. a ordem dos indivíduos não altera o amor. É. o amor. E esse sim é o ponto de partida pra que eu continue. Se não fosse ele, eu já estaria morto.
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2 comentários:
Talvez seja esta a razão de sermos seres únicos.
Bjs.
parece descrição do "about me" no orkut.
encaixaria perfeitinho, eu diria ^^
gostei do texto. tem poesia nessa tua agonia.
beijão, moço!
=*
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